O Yoga é uma antiga ciência que tem suas bases nos Vedas, textos sagrados da Índia que datam de mais de 6.000 anos. Estes textos trazem algumas bases e diretrizes que precisam ser devidamente cumpridas para atingirmos o objetivo do Yoga.
Um grande mestre, chamado Patânjali, compilou essas bases e diretrizes, juntamente com algumas explicações muito sucintas, e elaborou um texto chamado “Yoga Sutra”. Estima-se que este texto tenha sido produzido 200 anos antes de Cristo.
Este texto explica, logo no início, o que é Yoga.
“Agora, a exposição do Yoga. (1)
Yoga é a cessação dos movimentos da consciência. (2).
Quando isto acontece, o praticante se estabelece em sua verdadeira essência. Caso contrário, ocorrem as assimilações (identificações da mente com seus movimentos e as causas desses movimentos) (3).”
Assim, qualquer pessoa que acredite ou que tenha esperança de que o ser humano é mais do que isto que vivenciamos no cotidiano, pode praticar Yoga para realmente conhecer a si mesma, conforme conselho de Sócrates (“Conhece a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”).
No Yoga Sutra é apresentado um caminho de oito etapas; uma delas é Asana – Postura. Sobre este assunto, só há três parâmetros e nenhuma descrição, o que nos indica que, contrariamente ao que se considera atualmente, este tipo de exercício não é o mais importante.
Os sutras de Patanjali nos ensinam um caminho espiritual, que tem por objetivo a iluminação do ser humano, através da prática da meditação, chamada de Dhyána, com o objetivo final de atingir um estado de vacuidade mental chamado de Samádhi, no qual o indivíduo sente sua mente se fundindo ao todo e a percepção de individualidade é dissolvida.
Os oito passos, ou oito etapas, são Yama, Niyama, Asana, Pranayama, Pratyahara, Dharana, Dhyana e Samadhi.
O primeiro e o segundo dizem respeito a ética. Yama – as restrições, coisas das quais devemos nos abster e Niyama – as observâncias, aspectos que devemos desenvover em nossas vidas.
Há 5 Yama e 5 Niyama, conforme segue:
Ahimsa – Não violência
Satya – Verdade
Asteya – Não roubar
Brahmacharya – Continência
Aparigraha – Desapego
Saucha – Pureza
Santosha – Contentamento
Tapa – Esforço sobre si, disciplina, austeridade
Swadhyaya – Auto estudo
Ishwara Pranidhana – Entrega.
Sabemos que a falta de prática de qualquer um dos valores acima causa muitas agitações na mente e, como o objetivo é a cessação dos movimentos da consciência, estas duas devem mesmo ser parte da prática desde o início.
Após observar a ética, temos Asana – literalmente, assento. Já que o objetivo é meditar, conhecer os parâmetros para se sentar corretamente é importante para possibilitar a prática de meditação. Se não for possível manter uma postura tempo suficiente para essa prática, as outras posturas devem ser praticadas. Estas têm natureza psicofísica, que alinham nossa ossatura, desbloqueiam e fortalecem nossa musculatura, alongam nossos tendões e nos preparam para os passos subsequentes.
A prática seguinte é a Pranayama, onde utilizamos a respiração como suporte para realizar exercícios onde manipulamos a energia vital chamada de Prana. É um engano pensar que o Prana está no ar, o Prana permeia a tudo, está até mesmo no vácuo, akash!
Em seguida chegamos ao quinto passo: Pratyahara, o controle ou retração dos sentidos. Esta prática possibilita que os estímulos externos deixem de atrair a atenção da mente. Neste momento, o praticante é capaz de meditar mesmo com estímulos de várias naturezas, sons, frio, calor, sem que ele seja atrapalhado!
O sexto passo diz respeito a Dharana, momento em que o foco do praticante é inabalável e ele consegue se concentrar em um único ponto, sem distrações.
O sétimo passo é Dhyana, a meditação em si!
E só assim, no oitavo passo, o praticante atinge o objetivo final, o Samadhi, que é indefinível já que é um estado de não-mente, e precisamos da mente para perceber e para poder usar as palavras. Se, nesse momento, a mente para, não existe percepção!
Por tudo isso fica claro que, no Yoga, nós vamos gradativamente treinando nossas mentes para a redução dos estímulos. Mesmo na prática das posturas, adotamos um estado meditativo, e qualquer estímulo adicional, como música ou a interação com outros praticantes no momento da aula é extremamente indesejável.
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